sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Teatro dos Vampiros

Não vou fazer carta de suicídio outra vez
Não vou me submeter em ter que demonstrar diante de todos o que já foi decorado
Sem ensaio, improviso agora
Confiante na magia oculta aos olhos interessados
Venha comigo, venha só se tiver coragem
Seu corpo quente entrará em calafrio ao toque de nossas gélidas mãos
Suas veias saltaram dentre nossas garras
E seu medo ira transparecer em seu rosto corado
Aqui tem que transparecer todo o sentimento
Verdadeiro e mentiroso...
Sua vitalidade será roubada para nós
Acalme-se por dentro e desespere-se por fora
A platéia quer acreditar em suas lendas
E nós os atores insanos
Levantamos duvidas que às vezes possam ser mortal
Nossa personagem principal de hoje será você
Acalme-se por dentro mais se desespere por fora
Porque aqui é o teatro e nada é verdadeiro
Mas saiba que toda mentira tem um fundo de verdade
E ela esta escondida sobre a cortina de veludo vermelho
Que já fora suja muitas vezes
Que torna o palco oculto e sem rastro de resposta
Somos sutis demais para isso
Nossa natureza é exposta, mas nunca virá à tona
Gostamos de satirizar esta situação
Temos tanto tempo... E tantos lugares...
Achamos uma forma mais agradável de sobreviver
...E ainda somos aplaudidos!

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